A pressão alta é uma condição que afeta cerca de 1/3 dos brasileiros. É considerado o principal fator de risco cardiovascular, de forma que seu diagnóstico e tratamento corretos podem evitar mortes por doenças cardíacas.
ÍNDICE:
- O que é pressão alta?
- Qual é o médico que trata a pressão alta?
- Quais são os sintomas de pressão alta?
- Quando devo medir minha pressão arterial?
- Como é feito o diagnóstico de pressão alta?
- O que causa a hipertensão?
- Por que é importante tratar a pressão alta?
- Como a hipertensão é tratada?
- Como saber que o tratamento foi eficaz?
O que é pressão alta?
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), também conhecida como pressão alta, é definida como uma condição em que a pressão arterial nas artérias é persistentemente elevada. A pressão arterial (PA) é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é expressa por dois valores: a pressão sistólica (o valor superior), que é a pressão nas artérias quando o coração bate, e a pressão diastólica (o valor inferior), que é a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre os batimentos.
Os valores de pressão arterial que indicam que o paciente é hipertenso variam entre as referências bibliográficas, mas em geral valores acima de 140/90mmHg (ou, como popularmente se diz, 14 por 9) já são considerados elevados.
Atualmente, há uma tendência de redução dos níveis de pressão arterial que são considerados normais. Até então, classificávamos a pressão dentro de categorias:
- Ótima: abaixo de 120x80mmHg
- Normal: entre 120x80mmHg e 129x84mmHg
- Pré-hipertensão: entre 130x85mmHg e 139x89mmHg
- Hipertensão estágio 1: entre 140x90mmHg e 159x99mmHg
- Hipertensão estágio 2: entre 160x100mmHg e 179x109mmHg
- Hipertensão estágio 3: acima de 180x110mmHg
Agora, as novas diretrizes classificam a pressão arterial da seguinte forma:
- Pressão arterial não elevada: abaixo de 120x70mmHg
- Pressão arterial elevada: entre 120x70mmHg e 139x89mmHg
- Hipertensão: acima de 140x90mmHg
Essa mudança aconteceu por entender que os pacientes não se tornam hipertensos da noite para o dia, mas que isso ocorre de forma gradativa. Desse modo, níveis entre 120×70 e 139x89mmHg (ou pressão arterial elevada) já devem chamar nossa atenção de que devemos acompanhar esse paciente de perto, e orientar medidas de estilo de vida, para evitar que esses níveis pressóricos continuem subindo.
Qual é o médico que trata a pressão alta?
A hipertensão pode ser tratada por uma variedade de especialistas médicos, incluindo cardiologistas, clínicos gerais, nefrologistas e endocrinologistas.
No entanto, o cardiologista é o médico mais indicado para cuidar do paciente hipertenso, especialmente quando se tratar de casos mais complexos, de hipertensão de difícil controle e quando há doenças cardiovasculares associadas.
A Dra. Maíra é cardiologista com ampla experiência no diagnóstico e manejo da hipertensão.
Quais são os sintomas de pressão alta?
Na grande maioria dos casos, a pressão alta não apresenta nenhum sintoma. Esse é justamente o problema: é uma doença silenciosa, e por isso muitas vezes o diagnóstico é feito tardiamente, após muitos anos que o paciente já apresenta essa condição, podendo levar a complicações graves sem aviso prévio.
Em raros casos, geralmente em quadros com um aumento significativo e súbito da pressão arterial, são descritos sintomas como dor de cabeça, tontura, palpitações, náuseas e vômitos. A presença de sintomas podem indicar uma crise hipertensiva.
As crises hipertensivas são caracterizadas por uma elevação severa da pressão arterial, e são divididas em urgência ou emergência hipertensiva. Na urgência hipertensiva, não ocorre dano agudo a órgãos-alvo, de forma que o tratamento objetiva reduzir gradualmente os níveis pressóricos com medicação oral, sem necessidade de hospitalização. Na emergência hipertensiva, a elevação severa da pressão arterial pode gerar lesão em órgãos-alvo – ou seja, coração, olhos, cérebro, rins. Isso pode se manifestar como encefalopatia hipertensiva, infarto agudo do miocárdio, edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral, entre outros. Nesses cenários, o tratamento envolve a redução imediata dos níveis pressóricos, um medicamentos intravenosos de ação rápida, idealmente dentro de um centro de terapia intensiva (CTI), com monitorização contínua da pressão arterial.
Importante ressaltar que esses casos de urgência e emergência hipertensiva correspondem a minoria dos quadros de pressão alta. Ocorre que nossa pressão arterial oscila ao longo do dia, e sofre impacto de estímulos externos – por exemplo, em um momento de estresse emocional, ou de um quadro de dor por outra causa qualquer, a pressão arterial vai elevar-se, como uma resposta normal do nosso corpo. Então, perceba – é mais comum que um paciente com dor de cabeça esteja com a pressão elevada como uma resposta do corpo à dor, do que a pressão alta esteja causando a dor de cabeça.
Quando devo medir minha pressão arterial?
Em pacientes adultos saudáveis, uma avaliação médica com aferição da pressão arterial deve ser realizada pelo menos a cada dois anos, a partir dos 20 anos de idade.
Já para aqueles pacientes com fatores de risco para hipertensão, como idade acima de 40 anos, sobrepeso, tabagismo, diabetes, histórico familiar de pressão alta ou doenças cardiovasculares, essa avaliação deve ser mais frequente, como anualmente.
Como é feito o diagnóstico de pressão alta?
A hipertensão é definida como uma pressão arterial sistólica confirmada no consultório de ≥140 mmHg ou uma pressão arterial diastólica de ≥90 mmHg.
É importante atentar para alguns detalhes dessa definição:
1. Tanto a pressão sistólica quanto a diastólica são utilizadas como critérios para o diagnóstico de hipertensão. Ou seja, o paciente pode ter uma delas normal e a outra elevada, e ainda assim será classificado como hipertenso.
2. Esses valores devem ser CONFIRMADOS:
- A aferição da PA deve ser realizada em condições ideias, utilizando-se de um protocolo rigoroso para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados. Por exemplo, antes da medicação, o paciente deve estar relaxado, sentado em uma cadeira com os pés no chão e as costas apoiadas, deve ter esvaziado a bexiga (feito “xixi”) e não deve ter tomado café ou fumado por pelo menos 30 minutos antes da medição. O médico deve usar um aparelho confiável e validado para realizar essa medicação – que pode ser automático ou manual.
- Um único valor de pressão arterial no consultório não é suficiente para fazer um diagnóstico. Essa medida deve ser confirmada. Isso pode ser feito por meio de novas leituras de pressão arterial no consultório, incluindo em dias diferentes em consultas subsequentes. Mas o mais recomendado é que essa confirmação seja feita com medições fora do consultório médico. Estudos demonstram que a PA medida no consultório pode não ser suficientemente precisa para diagnosticar hipertensão, devido ao efeito do avental branco (PA elevada no consultório, mas normal fora dele) e à hipertensão mascarada (PA normal no consultório, mas elevada fora dele). Para que seja feita a confirmação da hipertensão arterial fora do consultório, podemos usar o exame de MAPA (monitorização ambulatorial de pressão arterial) ou a MDPA (monitorização domiciliar da pressão arterial). O MAPA é um exame realizado por meio de um dispositivo portátil que é conectado ao braço do paciente por meio de um manguito. Este dispositivo é programado para inflar automaticamente e medir a PA em intervalos regulares ao longo de 24 horas. As leituras são armazenadas no dispositivo para análise posterior por um cardiologista especialista. A MDPA refere-se à prática de medir a pressão arterial fora do ambiente clínico, geralmente na residência do paciente e realizada pelo próprio paciente ou familiar. Para isso, deve ser utilizado aparelho validado e o paciente deve ser orientado sobre os procedimentos corretos para realizar as medidas. Quando se utiliza do MAPA ou da MDPA, os valores considerados para o diagnóstico de hipertensão são diferentes: usamos a média de 135x85mmHg entre todos os valores aferidos.
Então, veja só: uma PA identificada como alta fora do consultório médico, em um contexto de dor ou de estresse emocional, por exemplo, não necessariamente significa que aquela pessoa seja hipertensa. Esse diagnóstico precisa ser confirmado por um médico especialista, OK?
O que causa a hipertensão?
Vários órgãos e sistemas do nosso corpo atuam em conjunto para determinar nossos níveis pressóricos – incluindo os rins, o coração, o sistema nervoso central, além de mecanismos vasculares e imunológicos.
A grande maioria dos pacientes com pressão alta tem hipertensão essencial ou primária, para a qual a causa exata permanece desconhecida. É a forma mais comum – cerca de 90% dos casos, e resulta de uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais. Existem algumas variações genéticas, que passam de pais para filhos, que podem ser associados a hipertensão e, por isso, uma história familiar de pressão alta pode aumentar o risco do paciente também ser diagnosticado com essa condição. Ainda, o contexto ambiental – ou o estilo de vida – vai influenciar na ocorrência desses quadros: dieta rica em sódio, consumo excessivo de álcool, obesidade, sedentarismo e tabagismo desempenham um papel significativo.
Aproximadamente 10% dos pacientes têm hipertensão secundária, que tem uma causa identificável.
- Doença Renal Crônica: A redução na função do rim é a causa mais frequente de hipertensão secundária. Ela pode ter inúmeras causas – inclusive a própria hipertensão, levando a um ciclo vicioso, além da diabetes, glomerulonefrite, pielonefrite crônica e doença renal policística.
- Doença Renovascular: Inclui estenose da artéria renal, que pode ser causada por aterosclerose ou displasia fibromuscular. Esta condição é caracterizada por hipertensão resistente e de início abrupto.
- Hiperaldosteronismo Primário: é caracterizado por hipertensão resistente associado a hipocalemia (baixa do íon potássio no sangue).
- Apneia Obstrutiva do Sono: é uma causa significativa de hipertensão secundária, especialmente em pacientes com hipertensão resistente. Caracteriza-se por ronco, pausas respiratórias durante o sono e sonolência diurna.
- Feocromocitoma e Paraganglioma: Tumores raros que secretam catecolaminas, levando a crises hipertensivas paroxísticas (súbitas e transitórias), dor de cabeça, sudorese e palpitações.
- Hipertensão Induzida por Drogas ou Substâncias: Alguns medicamentos porem aumentar a PA, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs – ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco), contraceptivos orais, corticosteroides (prednisona, hidrocortisona, dexametasona), e substâncias como álcool, cocaína e anfetaminas.
- Síndrome de Cushing: Resulta da exposição crônica ao cortisol, seja por produção excessiva pelo próprio corpo ou pelo uso prolongado de corticosteroides para tratamento de algum outro problema de saúde. Caracteriza-se por hipertensão, obesidade central, face em lua cheia e estrias violáceas.
- Coarctação da Aorta: Uma causa congênita de hipertensão secundária, frequentemente diagnosticada na infância ou adolescência, mas que pode ser descoberta em adultos. Caracteriza-se por hipertensão nos membros superiores e pulsos femorais fracos ou ausentes.
Essas condições devem ser consideradas e investigadas em pacientes com hipertensão resistente, de início precoce, ou com características clínicas sugestivas de uma causa secundária – quando é realizado o diagnóstico de hipertensão, o cardiologista realiza uma triagem inicial para essas condições, procurando critérios na história do paciente, no exame físico e nos exames complementares iniciais. A identificação e tratamento adequado da causa subjacente podem melhorar significativamente o controle da pressão arterial e, em alguns casos, curar a hipertensão.
Por que é importante tratar a pressão alta?
A hipertensão é o fator de risco modificável mais importante da morbidade e mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares em todo o mundo. Ou seja, a pressão alta é uma causa TRATÁVEL de diversas doenças graves e de morte.
Isso acontece pois a hipertensão leva a alterações estruturais e funcionais em diversos órgãos, afetando-os negativamente. Entre eles:
- Coração
- Cérebro
- Rins
- Olhos
- Vasos sanguíneos
Por fim, principalmente quando de longa data ou mal controlada, a pressão alta pode levar ao surgimento de diversas doenças agudas ou crônicas. Por exemplo:
- Doença Arterial Coronariana: A hipertensão contribui para a aterosclerose das coronárias (acumulo de placas nos vasos sanguíneos do coração, que podem gerar seu entupimento), aumentando o risco de angina (dor no peito ao realizar algum esforço) e infarto do miocárdio.
- Insuficiência Cardíaca: A pressão arterial elevada leva à hipertrofia ventricular esquerda – que é o aumento do músculo do coração, e posteriormente levar ao enfraquecimento desse músculo, com redução da função de bomba do coração, o que é chamado de insuficiência cardíaca.
- Doença Arterial Periférica (DAP): A hipertensão está associada ao desenvolvimento de aterosclerose nos vasos que irrigam as pernas, o que pode resultar em claudicação intermitente (quando o paciente manca e sente dor ao caminhar, por redução de circulação sanguínea nas pernas) e, em casos graves, isquemia crítica dos membros (quando ocorre dor mesmo em repouso, associada a gangrena e a feridas e úlceras de difícil cicatrização).
- Aneurisma da Aorta: A hipertensão é um fator de risco importante para aneurismas da aorta abdominal e torácica, bem como para dissecção aórtica – dilatação e ruptura das paredes da aorta, que é o maior vaso sanguíneo do nosso corpo.
- Acidente Vascular Cerebral (AVC): A hipertensão é o principal fator de risco para AVC isquêmico e hemorrágico.
- Demência: A hipertensão crônica está associada a um risco aumentado de demência vascular e doença de Alzheimer.
- Doença Renal Crônica (DRC): A hipertensão é uma das principais causas de DRC, levando à nefroesclerose hipertensiva e, eventualmente, à insuficiência renal terminal.
- Retinopatia Hipertensiva: A hipertensão pode causar danos aos vasos sanguíneos da retina, levando à perda de visão.
- Doenças Hepáticas: A hipertensão está associada a um risco aumentado de doenças hepáticas crônicas, como a cirrose.
Como a hipertensão é tratada?
Existem dois pilares no tratamento da hipertensão:
1. Mudança do estilo de vida:
É indicado para todos os pacientes diagnosticados com pressão alta. Inclui alteração dos hábitos alimentares, interromper o tabagismo, iniciar ou melhorar a atividade física, perder peso, reduzir o consumo de álcool.
Por exemplo, para o paciente hipertenso, o mais indicado é uma alimentação pobre em sódio e rica em potássio. Para isso devemos priorizar alimentos frescos – como frutas, vegetais e leguminosas; e evitar comidas ricas em sal – como azeitonas, embutidos (salames, presunto, salsicha), condimentos e temperos industrializados.
A perda de peso, quando indicada – ou seja, quando o paciente apresenta sobrepeso ou obesidade, tem um efeito significativo e bem estabelecido na redução da pressão arterial: cada quilograma perdido reduz aproximadamente 1 mmHg na medida da PA.
A atividade física tem muitos benefícios para nossa saúde, e um deles e o controle da pressão alta. A orientação deve ser personalizada para cada paciente, mas, em geral, o recomendado é cerca de 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada (caminhada, natação, ciclismo, corrida, dança) combinado com exercícios de resistência 2 a 3 vezes por semana (musculação, pilates).
Todas essas questões podem parecer obvias, mas, muitas vezes, são difíceis de serem alcançadas – o paciente pode não saber como realizar essas mudanças ou pode ter dificuldade de incorporar essas medidas no seu dia a dia. O cardiologista tem o papel de orientar e ajudar nesse processo.
2. Medicações:
A mudança de estilo de vida é indicada para todos os pacientes, mas, na maior parte das vezes, isoladamente não é suficiente para controlar a pressão alta. O tratamento farmacológico, com o uso de medicação anti-hipertensiva vai ser indicado quando o paciente apresenta níveis pressóricos elevados de forma mais importante, apresenta outros problemas de saúde associados (como diabetes, colesterol alto, outras doenças cardíacas ou renais), ou apresenta falência do tratamento comportamental (não consegue controlar a pressão alta com a mudança do estilo de vida).
Existem diversos medicamentos que podem ser usados para tratar a pressão alta, e a escolha de qual o melhor medicamento vai ser individualizada para aquele paciente – considerando as doenças associadas, o custo do tratamento, a posologia, e a preferência do paciente e do seu médico.
Existem classes de medicamentos que estão entre as primeiras escolhas como anti-hipertensivos – as medicações de primeira linha, pois mostraram conseguem controlar os níveis pressóricos e reduzir a chance de complicações da hipertensão. Entre eles, estão os inibidores da enzima conversora de angiotensina, os bloqueadores dos receptores de angiotensina, os bloqueadores de canais de cálcio e os diuréticos tiazídicos.
Grande parte das vezes, é necessário combinar dois tipos de medicamentos, pois apenas uma classe não vai ser suficiente para alcançar os níveis de pressão arterial desejados. Quando a combinação desses medicamentos de primeira linha não alcançarem as metas determinadas da PA, podemos usar outras linhas de medicamento, o que também vai ser escolhido caso a caso, conforme o perfil do paciente.
Como saber que o tratamento foi eficaz?
Ao início do tratamento da pressão alta, seu cardiologista vai definir quais são os alvos pressóricos, ou seja, quais são os valores de pressão arterial desejáveis para aquele paciente. Esses alvos variam conforme a idade do paciente, o risco cardiovascular, a presença de comorbidades e a tolerância ao tratamento.
De forma geral, as diretrizes recomendam uma meta de pressão arterial sistólica (PAS) inferior a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica (PAD) inferior a 90 mmHg para a maioria dos pacientes hipertensos.
Para pacientes de mais alto risco cardiovascular, incluindo aqueles com diabetes, doença renal crônica e que já tenham alguma doença cardiovascular estabelecida, almejamos um controle mais estrito, com alvo de PAS inferior a 120 – 130mmHg.
Para pacientes idosos, frágeis e/ou portador de alguma doença terminal, a meta de pressão arterial deve ser individualizada considerando sua expectativa de vida, comorbidades e risco de efeitos adversos do tratamento. Podemos tolerar níveis tensionais mais altos para esse perfil de paciente.
Após começar um tratamento anti-hipertensivo, o cardiologista deve reavaliar esse paciente, em um intervalo e frequência que também podem variar a cada caso, dependendo de quanto estava a PA inicialmente, quais os medicamentos foram iniciados, se o paciente apresentava outros problemas de saúde. Idealmente, esse controle deve ser feito dentro de 3 meses, para garantir que o paciente esteja aderindo bem ao tratamento, não esteja apresentando efeitos colaterais da medicação e tenha alcançado os alvos pressóricos definidos para ele.
É fácil entender, então, que diagnosticar e tratar a pressão alta é muito importante para evitar uma série de doenças e inclusive, evitar mortes. Priorize sua saúde, e agende uma avaliação cardiológica com a Dra. Maíra.
Saiba mais:
Leia também:
https://dramairaibrahim.com.br/quando-procurar-um-cardiologista